domingo, 20 de setembro de 2009
'o peito como bússola'
"já que não estamos aqui só à passeio.
já que a vida enfim não é recreio.
eu vou, na bubuia, eu vou...
flutuo, navegando sem tirar os pés do chão,
365 dias na missão...
na bubuia eu vou...
subo o rio no contra fluxo,
à margem da loucura,
na fé que a vida
após a morte continua.
eu vou, na bubuia, eu vou...
entoo uma toada em dia de noite escura,
na sequência, na cadência, na fissura...
eu vou na bubuia, eu vou...
eu vou suave, bebendo água na cuia.
olho aberto, papo reto,
o peito como bússola.
nenhum receio do lado negro da lua,
que me guia, na bubuia.
eu vou, na bubuia, eu vou...
o destino é o mar onde vou me desfazer,
contente a deslizar na correnteza do viver
na bubuia eu vou...
eu vou, na bubuia, eu vou"
(anélis assumpção, thalma de freitas e céu - bubuia)
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'o peito como bússola,
nenhum receio do lado negro da lua'
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