quinta-feira, 23 de outubro de 2008

do escafandro...



"decidi não sentir mais pena de mim mesmo. dei conta de que há duas coisas que não estão paralisadas além de meus olhos, minha imaginação e minha memória. são os meios que me permitem sair de meu escafandro. posso imaginar qualquer coisa, pessoa e lugar. deixo-me ser acariciado pelas ondas nas ilhas de martinica, um encontro amoroso com a mulher que amo... posso imaginar qualquer coisa. na infância sonhei com minhas habilidades como adulto, minhas ambições de adulto. agora quero me lembrar de como eu era..."


(le scaphandre et le papillon - o escafandro e a borboleta, de julian schnabel, baseado em livro de jean-dominique bauby)
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fê, escafandrista

Um comentário:

João Rafael disse...

Porque lá não me afogo. Os oceanos azuis de felicidades absurdas, cercam cima e baixo e da janela rente aos olhos, observo, sem expressar, sem mover...apenas observo, cuspindo pelas retinas...amor...